sexta-feira, 17 de outubro de 2014

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
INSTITUTO FEDERAL SUL-RIO-GRANDENSE
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO - POLO CONSTANTINA
MÓDULO USO DO BLOG, FLOG E WEBQUEST
DAIANA PICOLOTTO
CONSTANTINA

2014



Webquest

À hora do conto
Introdução
A história representa um vasto campo dentro da escola, desenvolve a linguagem, auxilia na criação de bons textos, cria possibilidades pedagógicas criativas e estimulantes para a concentração do aluno.
Público: 2° ano
Tema: Contos
Tempo: Uma semana
Recursos: Livros de contos
Tarefa
Construir com o educando um processo de ensino aprendizagem com a finalidade de despertar nas crianças a conscientização pela leitura na mídia impressa e na eletrônica através da hora do conto.
O educador desenvolverá atividades diárias que propiciem a formação de ouvintes, leitores, escutar as crianças, responder os comentários o que a criança diz, reconhecer o esforço da criança em compreender o que houve, interagir com a fala da criança com a prática pedagógica.
Avaliação
A avaliação tem por função contribuir para o desenvolvimento do educando elevando sua auto-estima, gerando autoconfiança instigando o desejo de aprender cada vez mais.  O professor como educador tem a função de proporcionar condições para que o aluno se torne sujeito de seu processo de aprendizagem e de sua construção do conhecimento, avaliado a participação oral e escrita nas atividades. Sendo assim a avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino aprendizagem
Conclusão
Ao concluir esta webquest, pretendo que os alunos e pais, percebam a importância da hora do conto na Educação Infantil, porque a condição de leitor tornou indispensável á acessão a novos graus de ensino na sociedade com as novas tecnologias. Mas a leitura é muito mais do que um processo de decodificação ou decifração de sinais e símbolos.



Ao concluir esta webquest, pretendo que os alunos e pais, percebam a importância da hora do conto na Educação Infantil, porque a condição de leitor tornou indispensável á acessão a novos graus de ensino na sociedade com as novas tecnologias. Mas a leitura é muito mais do que um processo de decodificação ou decifração de sinais e símbolos.

  http://www.webquestfacil.com.br/webquest.php?pg=creditos&wq=11695
 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas Eduardo Sá “Errar é aprender e as crianças não devem ser educadas para se tornarem “modelos normalizados”. Temos de pensar muito bem que tipo de estratégia queremos para que as crianças, ao mesmo tempo que aprendem, sejam capazes de ser afirmativas e sensíveis. Se as crianças não forem expressivas, não sabem pensar. Aquilo que parece uma mais-valia, a longo prazo é uma limitação.” No novo livro, o psicólogo Eduardo Sá faz uma crítica às escolas e aos pais. Avisa que “errar é aprender” e que as crianças não devem ser educadas para se tornarem “modelos normalizados”. “Hoje não vou à escola!”, quantas vezes já ouviu o seu filho dizer isto, logo pela manhã, acabado de sair da cama? No início de mais um ano letivo, o psicólogo clínico e psicanalista Eduardo Sá lança um livro cujo título toma emprestado o protesto infantil. A ideia é explicar que as crianças saudáveis são afoitas, curiosas e que, às vezes, não têm vontade de ir às aulas. “Hoje não vou à escola!“, da editora Lua de Papel, chega esta quinta-feira às livrarias. Porque “a família é mais importante do que a escola e brincar é, pelo menos, tão importante como aprender”, Eduardo Sá fala dos excessos cometidos no ato de educar uma criança e aponta o dedo tanto a pais como a professores. Defende que, depois de um longo dia de trabalho, é obrigatório que a criança brinque (em vez de se lançar aos trabalhos de casa ditos “XXL”). E, antes de um pai exigir boas notas, deve ensinar ao filho valores como honestidade e humildade. A crítica às escolas é clara, ao Ministério da Educação também: “Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas”. Mas também destaca os longos períodos de aulas e a pouca importância que é dada a disciplinas como educação física e musical. A solução passa, pois, por criar, em conjunto, um sistema educativo onde as crianças fujam para a escola em vez de fugir dela. Mas o também professor da Universidade de Coimbra e do ISPA, além de autor de livros virados para a saúde familiar e educação parental, deixa ficar ainda o aviso: os pais não devem viver em função da agenda social dos filhos. A consequência pode resvalar para um divórcio a prestações, até porque o mais importante na vida, diz, são as relações pessoais. “Pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais”. A escola é, como diz no livro, “o mundo secreto onde os nossos filhos habitam”. O que quer dizer com isso? Eu tenho medo que estejamos a fazer das crianças uma super produção dos pais, mais do que propriamente dar espaço para elas possam crescer. Preocupa-me, em primeiro lugar, que não tenhamos uma ideia precisa da mais-valia que representa o jardim de infância. Que os pais imaginem que se trata de uma espécie de atelier de tempos livres, das 9 às 17h, e não o vejam como instrumento indispensável a todo o crescimento: tem mais-valias a nível do corpo, da sensibilidade, da expressão… Um bom jardim-de-infância é meio caminho andado para uma escolaridade tranquila. Depois, as crianças não precisam de estar tanto tempo na escola para aprenderem. Mais tempo de escola não é, obrigatoriamente, melhor tempo. Pelo contrário, as crianças precisam de muito mais tempo de recreio. Crianças mais empanturradas em conhecimento são crianças que pensam menos. Temos de perceber o que queremos, efetivamente, da escola. Se queremos, ou não, uma linha de jovens tecnocratas de sucesso. Acho ótimo que possamos ir por aí, mas jovens assim não são pessoas singulares, são produtos normalizados. E era muito bom que as pessoas percebessem que aquilo que se fala aí pomposamente como mercado vai escolher as pessoas singulares, criativas. Trata-se de conhecimento em detrimento do pensamento? Continuamos a favorecer um sistema educativo que premeia fundamentalmente os miúdos que repetem aos que recriam. É um bocado esquizofrênico, quase, porque nós castigamos os que copiam e premiamos os que repetem como se as duas coisas não fossem faces de uma mesma moeda. Temos de pensar muito bem que tipo de estratégia queremos para que as crianças, ao mesmo tempo que aprendem, sejam capazes de ser afirmativas e sensíveis. Depois, é fundamental que se perceba que a família é mais importante do que a escola e que brincar é, pelo menos, tão importante como aprender. Que equilíbrio sugere entre brincar e trabalhar? A partir do momento em que as crianças chegam a casa, estão obrigadas a brincar. Brincar faz bem à saúde e é obrigatório brincar todos os dias. É natural que, se as crianças chegam tarde a casa, os pais queiram despachar os trabalhos e utilizem a fórmula “primeiro fazes os trabalhos de casa, depois brincas”. Devia ser ao contrário, porque assim descontraem. Qual o papel do pai na aprendizagem de um filho? Os pais deviam ser a verdadeira entidade reguladora das escolas. Há pais que se anulam perante algumas atitudes muito pouco sensatas de professores, seja em relação aos trabalhos de casa, a comentários ou até estratégias pedagógicas. Não gosto de pais que se intrometem de forma abusiva na vida da escola, mas também parece grave que haja aqueles que se anulem. É importante que nós assumamos que a escola tem um tempo que deve ser gerido, no essencial, pelos professores e deve ter nos pais uma entidade reguladora fantástica. Depois, é preciso fazer o resto: porque à parte de todos aqueles tempos, para além do razoável, muitas vezes as crianças chegam a casa e ainda têm não sei quantas atividades extracurriculares; muitas têm trabalhos de casa em formato XXL. É uma crítica tanto ao professor como ao pai? Também. Trabalhos de casa em formato XXL, que se fazem entre o banho e o jantar, já com as crianças muito cansadas…pergunto-me qual será a mais-valia ou o objetivo deles. A maior parte dos trabalhos de casa são uma forma rápida para que as crianças passem a ter um ódio de estimação pela escola. Não sou radicalmente contra os trabalhos de casa, mas era bom que o trabalho fosse ir ao supermercado com a mãe, ou com o pai, e fazer os trocos (e outras coisas do género). Ou seja, trazermos a escola da vida para dentro da escola. Acha que as crianças vão aprender com os trabalhos de casa aquilo que não aprenderam na escola? Nestas circunstâncias, o que pode um pai exigir de um filho? O pai deve começar por exigir que o filho seja honesto e humilde, algo que, muitas vezes, não o faz. A humildade é uma coisa que faz muito bem à saúde, porque ajuda-nos a aprender com os erros. Tenho medo que estejamos a criar um mundo francamente batoteiro, que torna as crianças debilitadas em relação à frustração. Nós, às vezes, somos poucos tolerantes para com os erros das crianças e esquecemo-nos que errar é aprender. Depois de as crianças serem honestas e humildes, acho importante que elas sejam afoitas, mas que, ainda assim, estejam autorizadas a errar. Uma criança que não erra não é um bom aluno, é uma criança que se vai fragilizando à conta de boas notas. O que seria, então, uma escola ideal? Não é preciso ser uma escola ideal. Uma escola onde as crianças tivessem, sobretudo, aulas de manhã, seria uma boa escola (somos animais com ritmos biológicos muito precisos e aprendemos em função deles; somos mais inteligentes de manhã do que a seguir à hora de almoço). Uma escola que tivesse, inevitavelmente, recreios maiores e onde a parte da tarde fosse preenchida com atividades que ajudem as crianças a serem expressivas, como educação física ou expressão dramática. Se as crianças não forem expressivas, não sabem pensar. É muito bom que as pessoas tenham noção disso, que vivemos num mundo estranho onde o número é mais credível do que a palavra; a nossa saúde mental depende do bom uso que fazemos da palavra. Eu adoraria que nós fôssemos capazes de, em conjunto, organizar um sistema educativo onde as crianças fugissem para a escola. Os diversos governos, desde há vários anos — e com todo o respeito — têm gozado com os pais. Fala-se de uma educação para todos e os jardins-de-infância conseguem ser mais caros do que as universidades privadas. E os livros, os livros, custarem aquilo que custam… Só governos que andam absolutamente distraídos face à realidade e que não têm noção do que é ter filhos entre os zero e os dez anos. Por que razão escreve que os bons filhos não são os que tiram melhores notas? As crianças saudáveis não têm 5 a tudo. Ao contrário do que os pais pensam, as crianças saudáveis são acutilantes, curiosas, têm a vista na ponta dos dedos e perguntam “porquê”. É tão estranho que as crianças, até entrarem nas escolas, estejam constantemente na idade dos “porquê” e, assim que entram, parecem sair precipitadamente dela — a escola devia ser quem mais incentiva o “porquê”. Os pais devem, no fundo, ter a noção de que as crianças saudáveis podem não perceber de uma matéria, gostar dela ou até não gostar de um professor. Eles não podem aceitar a ideia de que crianças saudáveis são as que têm sempre um comportamento irrepreensível. Isso não é razoável, nada na vida é assim. Os bons filhos são aqueles que nos trazem problemas, porque nós aprendemos à medida que os resolvemos. Às vezes, os pais parecem criar os filhos na expectativa que estes não lhes deem problemas — crianças que não o fazem são, invariavelmente, adultos infelizes. Não tenho nada contra os alunos que tiram boas notas, mas gostava que os pais fossem igualmente exigentes. Isto é, que quisessem muito que os filhos tivessem boas notas na escola, como filhos, como colegas, irmãos, netos… Costumo dizer, tentando ser provocatório, que tornamo-nos pais com o segundo filho. Com o primeiro mistura-se tudo: a infância que tivemos e a que queríamos ter tido. Os filhos mais velhos passam sempre muito, porque, às vezes, os pais colocam expectativas exorbitantes sobre eles — mais parecem viver confinados a um guião. Se calhar não é por acaso que os filhos mais velhos são os “certinhos oficiais” de uma família e os mais novos são os rebeldes. Preocupa-me que não se dê espaço para ser-se filho e ser-se criança. É inquietante e estúpido. Crescer é uma receita razoavelmente simples: dar o mais possível de colo, um q.b de autoridade e o mais possível de autonomia. As crianças estão cada vez menos autônomas? Sim, estão. E as crianças autônomas são expeditas, afoitas, sentem, pensam e fazem. Passividade e paixão não casam. Os pais sofrem por antecipação pelo facto de os filhos irem para a escola? Sofrem, porque eles dão mais importância à escola do que esta merece. A escola é fantástica, mas os pais têm de perceber que é fantástica por vários motivos: pelo que se aprende nas aulas, no recreio e no caminho para a escola. Há pais que, cada vez mais, preferem que os filhos entrem na escolaridade obrigatória aos sete anos para que os meninos tenham mais um ano para serem crianças; acham que a infância acaba quando os filhos entram na escola, o que diz tudo. Portanto, as crianças saudáveis são aquelas que, às vezes, se levantam e dizem “hoje não vou à escola”. Qual a importância da vida social para uma criança? Acho uma delícia quando os pais recomendam aos filhos (mais velhos) para ter cuidado com os namoros. Primeiro está o namoro e, depois, a escola. A vida ocupa espaço. Namorar é das coisas que ocupa mais tempo, bem como as relações de amizade; aquilo que é importante na vida são as relações pessoais. É ótimo que os pais deem importância à vida social dos filhos, mas que não se intrometam nela. É grave quando os pais, à custa da vida social dos filhos, não tenham fins de semana. Mais importante são as relações amorosas dos pais. A agenda social dos filhos ajuda a que, muitas vezes, estes se divorciem. E pais mal-amados, por melhores pessoas que sejam, são sempre piores pais. Há pais que se anulam neste processo? Há. Claro que a fatura vem logo a seguir. Isto é como na política, nunca há almoços grátis. Há pais que prescindem de uma vida para serem unicamente pais. É um divórcio a prestações. Voltando à sala de aula, o que é uma criança hiperativa? Acho que a Direção-Geral de Saúde devia fazer uma campanha pública porque parece existir uma epidemia atípica. Acho importante que constatemos as dificuldades das crianças, mas que não nos ponhamos a medicar com mão leve como se elas tivessem de ser irrepreensíveis. Uma criança com várias horas de aulas, poucas de recreio e pouca atividade física é seguramente mais distraída. Isso significa que ela tenha algum defeito ou que, na sua ingenuidade, os pais e os professores, pela má gestão que fazem, vão contribuindo para essa dificuldade? Preocupa-me muito que, em Portugal, as crianças tenham cada vez menos atividade física e preocupa-me ainda mais que haja ministros da Educação e ministérios que achem que a educação física seja uma disciplina de classe B, quando comparada com a matemática ou o português — não me choca nada que se possa reprovar o ano com negativa a educação musical e a educação física. Acho que estas pessoas não deviam ser ministros da Educação. O Ministério da Educação, nestas circunstâncias, devia fechar para balanço. As crianças que têm mais atividade física pensam melhor e são mais atentas. Há turmas em colégios de Lisboa em que se contam pelos dedos das mãos as crianças que não estão medicadas, como se isto não tivesse efeitos secundários. Que tipo de consequências estamos a falar? Aquilo que parece uma mais-valia, a longo prazo é uma limitação. - Acessado em: http://www.antroposofy.com.br/wordpress/os-bons-filhos-sao-aqueles-que-nos-trazem-problemas/#sthash.zyfUfUHh.dpuf. 13/10/14
Por que brincar é importante para as crianças pequenas Brincar é importante para os pequenos e disso você tem certeza. Mas por quê? Sem essa resposta, fica difícil desenvolver um bom trabalho com as turmas de creche e de pré-escola, não é mesmo? Se essa inquietação faz parte do seu dia a dia, sinta-se convidado a estudar o tema. Ele rende pano para manga desde muito, muito tempo atrás. "Os primeiros questionamentos sobre o brincar não estavam relacionados a jogos, brinquedos e brincadeiras, mas focavam a cultura", diz Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. No fim do século 19, o psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) buscavam compreender como os pequenos se relacionavam com o mundo e como produziam cultura. Até então, a concepção dominante era de que eles não faziam isso. "Investigando essa faceta do universo infantil, eles concluíram que boa parte da comunicação das crianças com o ambiente se dá por meio da brincadeira e que é dessa maneira que elas se expressam culturalmente", explica Clélia. Especial Jogos e brincadeiras Especial Brincadeiras regionais Especial Jogos Educativos Wallon foi o primeiro a quebrar os paradigmas da época ao dizer que a aprendizagem não depende apenas do ensino de conteúdos: para que ela ocorra, são necessários afeto e movimento também. Ele afirmava que é preciso ficar atento aos interesses dos pequenos e deixá-los se deslocar livremente para que façam descobertas. Levando em conta que as escolas davam muita importância à inteligência e ao desempenho, propôs que considerassem o ser humano de modo integral. Isso significa introduzir na rotina atividades diversificadas, como jogos. Preocupado com o caráter utilitarista do ensino, Wallon pontuou que a diversão deve ter fins em si mesma, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a articulação com os colegas, sem preocupações didáticas. Já Piaget, focado no que os pequenos pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras. As pesquisas de Vygotsky apontaram que a produção de cultura depende de processos interpessoais. Ou seja, não cabe apenas ao desenvolvimento de um indivíduo, mas às relações dentro de um grupo. Por isso, destacou a importância do professor como mediador e responsável por ampliar o repertório cultural das crianças. Consciente de que elas se comunicam pelo brincar, Vygotsky considerou uma intervenção positiva a apresentação de novas brincadeiras e de instrumentos para enriquecê-las. Ele afirmava que um importante papel da escola é desenvolver a autonomia da turma. E, para ele, esse processo depende de intervenções que coloquem elementos desafiadores nas atividades, possibilitando aos pequenos desenvolver essa habilidade. Acessado em:http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/brincar-importante-criancas-pequenas-612994.shtml. Em 13/10/14

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

texto interessante

PROJETAR O USO DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 
Abstract To project the use of new technologies in education, mainly of children, it constitutes one of the largest challenge of the computer science, in the days today. Like this being, the studies developed in this article intend to highlight, not just the importance of discussing that theme in the ambit of each school, but, above all, of making sure an active participation in that process, as warranties of success of the introduction of computers in the infantile education.
Resumo Projetar o uso de novas tecnologias em educação, principalmente de crianças, constitui um dos maiores desafio da informática, nos dias de hoje. Assim sendo, os estudos desenvolvidos neste artigo pretendem destacar, não apenas a importância de se discutir esse tema no âmbito de cada escola, mas, sobretudo, de se assegurar uma participação ativa nesse processo, como garantias de sucesso da introdução de computadores na educação infantil.
Introdução A informática se apresenta como um dos mais interessantes parceiros em alianças que envolvem atividades ligadas à educação, em geral, e, em especial, a educação de crianças. A íntima relação entre informática e educação se, por um lado, garante uma maior difusão de computadores em setores delicados como a escola, por outro lado atesta que a informática e, principalmente, o computador (seu maior intérprete) podem colaborar de modo decisivo na construção de uma nova sociedade.
Neste contexto, projetar o uso da informática em educação infantil, significa desenvolver um estudo de caso sobre uma realidade específica representada pela escola onde se pretende introduzir o uso do computador em atividades voltadas ao desenvolvimento da criança, mas significa, também, identificar temas a partir dos quais é possível extrair importantes elementos para a compreensão da complexa sistemática que envolve à questão da introdução da informática na educação e seus reflexos na formação integral da criança. 
 
Finalmente uma escola informatizada A cada dia que passa a escola vem sofrendo fortes pressões no sentido de introduzir computadores em suas atividades diárias.  Pressões que surgem principalmente por parte de sofisticadas campanhas publicitárias que anunciam "maravilhosas ofertas" de produtos hi-tech, com os quais a escola garante seu passaporte para o sucesso; de técnicos e burocratas que vêem na informatização das escolas a fórmula mágica para se auto-promover politicamente; de dirigentes que acreditam que a informática pode resolver problemas crônicos de caixa, atraindo um número maior de alunos na hora da matricula; de pais que quase sempre associam a presença de computadores em sala de aula à melhoria da qualidade do ensino de seus filhos; dos alunos que, fascinados pelo argumento e, antes mesmo de qualquer orientação didática, demonstram grandes conhecimento na matéria; de professores e todos aqueles que em seus discursos, muitas vezes, carregados de forte emoção, promovem verdadeiras "apologia ao computador". 
Devendo oferecer uma resposta imediata as expectativas criadas, a escola nem sempre encontra espaços para refletir se a introdução da informática, em suas atividades, pode lhe ser útil na realização de tarefas técnico-administrativas, na utilização de softwares específicos para o ensino, ou simplesmente, na experimentação de formas de comunicação didática mais interativas e motivadoras, como as que o fenômeno multimídia anuncia.
Em meio a um cenário de esperanças que se configura a partir dos sucessos obtidos com a introdução de computadores em outras áreas, da drástica redução nos custos do hardware, do contínuo aperfeiçoamento de interface, que facilita a comunicação homem-máquina, do constante anúncio de programas governamentais que prometem a curto prazo dotar, também, as escolas públicas de sofisticados laboratórios de informática, muitas escolas tentam desesperadamente encontrar nessa "nova presença" mais uma esperança na tentativa de solucionar velhas mazelas.
Portanto, discutir formas de se introduzir a informática na educação, sobretudo, na educação infantil, e analisar os efeitos da utilização desses recursos na dinâmica de sala-de-aula, implica em seguir uma tendência nova no modo de se projetar o uso de computador em educação, cujo elemento de partida é a própria análise da introdução de computadores no âmbito específico da escola. 
É inevitável, portanto, antes de iniciar um processo de informatização, refletir sobre as seguintes questões:
Quando, porque e para que utilizar o computador nas escolas (tipo de aplicação, os objetivos, etc.)? 
Com qual organização didática (os conteúdos específicos para cada nível de ensino, as estratégias utilizadas, etc.)? 
Com que material didático (o papel do software didático)?
Qual a competência docente (nível de escolaridade, competência técnica, consciência crítica, etc.)?
Os computadores em sala de aula: e agora o que é que eu faço? Quando se discute a introdução de computadores em educação, freqüentemente, emergem questões sobre qual seria a real utilidade de tais recursos em atividades de ensino. Cada resposta unívoca a este propósito parece livre de fundamento, uma vez que as aplicações deste tipo de instrumento no campo educativo são várias: dependem, entre outras coisas, do contexto no qual se opera, da capacidade criativa do professor, do software disponível e, sobretudo, dos objetivos que se desejam alcançar.  Como recurso instrumental, as experiências demonstram que o computador pode ser introduzido em, praticamente, todas as áreas do currículo escolar e em qualquer momento do processo ensino-aprendizagem desde que adequadamente programado. 
Com efeito, graças ao acelerado desenvolvimento da pesquisa de software, os serviços e as vantagens que a informática pode oferecer à educação não apenas estão fora de discussão como, também, vão muito além do que uma visão mais otimista possa imaginar. 
À primeira vista, as vantagens e limitações originárias da utilização do computador na educação de crianças, por exemplo, estão vinculadas apenas à forma como o mesmo é utilizado em sala de aula. 
Experiências anteriores nos ensinam que o computador pode revelar-se instrumento precioso, senão insubstituível, se utilizado na solução de problemas concretos: somente o conhecimento dos problemas reais poderá consentir aplicações mais adequadas do computador no âmbito escolar. 
Somente a aplicação do computador ao "exato problema" consentirá a sua plena explicitação e o funcionamento das suas específicas potencialidades. E, se o uso da máquina pode ser proposto de tantos modos, é somente do conhecimento do tipo de problema a ser enfrentado que depende a decisão de como utilizá-la corretamente.
Informática na educação infantil: repensando projetos didático- pedagógicos A descoberta das potencialidades do computador na educação infantil deve ser sempre considerada em relação à sua aplicação a um campo específico de atividade.  Verificar onde é possível utilizar o computador e como usá-lo, elaborar programas didáticos buscando soluções, utilizar jogos didáticos, divertir-se em atividades criativas, explorar a composição da máquina ou utilizar o computador para criar desenhos, manipular imagens, gerar sons, etc. certamente não são indicadores de falta de criatividade. 
Mesmo com muitos limites, aprender ou simplesmente trabalhar com computador pode ser uma experiência muito agradável, tanto para professores quanto para as crianças. Portanto, o problema que se apresenta para a maioria dos professores, que durante o curso de formação não teve nenhuma experiência com computador e tampouco o utiliza nas atividades que desenvolve, é entender como o computador pode ser útil no desenvolvimento de seu trabalho e saber orientar-se na escolha responsável de seu uso. 
Assim sendo, enfrentar o problema com menos emotividade e mais realismo significa, acima de tudo, reconhecer que o verdadeiro papel da informática não está nas respostas que instrumentos como o computador pode oferecer, mas na forma como o professor consegue configurar, em sala de aula, situações de problem solving. Significa, acima de tudo, aceitar o fato de que o computador, embora sendo um instrumento extremamente versátil e potente, mesmo que seja inserido maciçamente na educação infantil, sua presença, por si só, não reflete em melhorias na qualidade do ensino e nem tampouco garante que os problemas cruciais que afligem, sobretudo, as crianças brasileiras, automaticamente, desaparecerão.
Vale ressaltar, no entanto, que no passado, não muito distante, assim como o computador, algumas inovações tecnológicas foram apresentadas como verdadeira panacéia para os problemas da educação infantil como é o caso do cinema, no início do século, e da TV educativa nos anos 70.
A previsão de que em poucos anos grande parte das atividades escolares seria controlada por esses instrumentos não se concretizou plenamente. Na realidade, hoje se observa que essas tecnologias assumem um papel um tanto marginal nas escolas, muito embora os filmes e os programas educativos criados para televisão sejam fundamentais em específicas situações de ensino.
Provavelmente, na educação infantil o uso do computador se configure de modo diferente, seja porque as tecnologias informáticas promovem transformações substanciais, que vão além daquelas propostas no âmbito das atividades didático-pedagógicas, seja porque estamos nos movendo, inevitavelmente, em direção a uma sociedade caracterizada por um elevado grau de informatização de todos os seus segmentos.
Em educação, o computador, especialmente na versão personal, se apresenta, hoje, como um objeto tecnológico e cultural inteiramente novo e em contínua evolução. Entretanto, os efeitos e as potencialidades futuras dessa interação parecem cada vez mais condicionados, não somente ao rumo que tomará o processo tecnológico mas sobretudo ao "domínio" que a escola terá desta tecnologia.
Os avanços no software didático: um computador como professor O computador, em geral, é um instrumento válido de inovação tecnológica, tanto em termos de educação de adultos quanto de crianças, quando se consegue inseri-lo em um processo educativo no qual sejam claros os objetivos, a metodologia e as modalidades de avaliação utilizada. Partindo deste pressuposto, a presença de computadores em sala de aula pode proporcionar grandes avanços no processo de ensino-aprendizagem através de formas e modalidades diversas de utilização, sobretudo na educação de crianças, tanto na realização de trabalhos individuais como de grupo. Utilizando programas didáticos que exploram ao máximo os recursos de multimídia do computador (sons, vídeos, desenhos, cores, animação), a informática vem se revelando excelente fonte de motivação, na educação de crianças em idade pré-escolar por promover atividades criativas, ser interativo e oferecer feed-back imediato ao professor.
Em contato com o computador, a criança pode melhorar sua perfomance em vários aspectos que vão desde o afetivo até o intelectual, isto porque, hoje, com os sofisticados recursos da computação gráfica, dos programas de multimídia e de simulações com auxílio de Sistemas Especialistas e Realidade Virtual, o software didático passou a constituir um importante instrumento para a aquisição de novas habilidades e para o desenvolvimento da capacidade intuitiva e criativa na compreensão e na solução de problemas.
A possibilidade de assumir, através do jogo, papeis e funções na esfera do "imaginário fantástico", a tensão criada por um ambiente caracterizado por situações de desafio, a novidade e a complexidade da seqüência de fatos que despertam curiosidade perceptiva e cognitiva, são fatores extremamente motivantes que fazem do video-game, em geral, um elemento de alto potencial educativo. Os programas que utilizam o princípio de educational games podem, por exemplo, conduzir o estudante a um mundo imaginário e "desafia-lo" a formular estratégias de problem solving, formular pensamento estratégico e gerar processos de inferência e de decision making.
Teoricamente os programas didáticos podem, se devidamente concebidos, também, desenvolver aspectos ligados a psíco-motricidade, promover a aprendizagem colaborativa e a interação social da criança. Na prática, porém, tendo em vista que a maior parte dos programas didáticos em circulação deixa transparecer uma certa dúvidas quanto ao seu real valor à educação infantil, a utilização dessa tecnologia se resume em grande parte a um mero sistema de "virar página" na tela do micro ou, o que é pior, um sofisticado brinquedo eletrônico sem nenhum tipo de comprometimento didático-pedagógico.
O domínio da tecnologia: formar para uma consciência crítica Nos últimos anos, os professores de diferentes níveis sentem cada vez mais forte a necessidade de se aproximarem da informática, não apenas com o objetivo específico de assegurar uma refinada atualização profissional mas também na tentativa de "dominar" o computador enquanto instrumento propulsor de métodos e ações didáticas, fonte de novos e sofisticados conhecimentos, símbolo de maior status na sociedade pós-industrial. Neste sentido, desenvolver capacidade de análise crítica necessária para se estabelecer uma convivência passiva no mundo da informática educativa, significa estar condicionado, em parte, pela forma de acesso e de aproveitamento dos poderosos produtos tecnológicos atualmente colocados à nossa disposição, incluindo a informática e telemática. Com efeito, o acesso a centros de formação e reciclagem na área de informática pode representar um fator importante na valorização profissional, somente, quando a reciclagem é entendida como um momento no qual o professor procura obter todos os elementos necessários para sua inserção plena no processo de informatização de sua escola.
Partindo da premissa de que o recurso humano é um dos fatores determinantes no desenvolvimento de um programa de informatização do ensino, uma discussão centrada, sobretudo, na figura do professor torna-se estratégico, na medida em que reforça a necessidade de se estabelecer estratégias eficazes voltadas ao aperfeiçoamento de professores para as potencialidades educativas do computador, no ensino das mais variadas atividades, incluindo a educação infantil. 
Melhorar a capacidade de agir dos professores, de modo a adequá-los à evolução dos métodos e processos que manipulam dados e informações, utilizando os modernos recursos oferecidos pela tecnologia informática, reforça a necessidade de se formar, antes de fornecer tecnologia e não formar somente sobre a tecnologia, mas sobre o processo ensino-aprendizagem, sobre as diversas modalidades de comunicação didática, sobre a organização das atividades do docente.
Enfim, uma informática de vulto humano  A reflexão sistemática sobre o real papel do computador na dinâmica do processo educativo e sobre as medidas a adotar para assegurar uma participação ativa neste processo, em parte, minimiza as enormes confusões criadas por incertezas que não fazem senão aumentar os riscos de insucessos e de frustrações, uma vez que a velocidade das mudanças em curso impõe uma notável clareza de idéias. Neste sentido, investir na qualidade da relação informática e educação infantil, acima de tudo, significa sensibilizar pais e professores para a importância da criança assegurar uma participação ativa no processo de transformação, que vem atingindo o ensino brasileiro, em decorrência da presença cada vez maior de computadores em sala de aula e compreender que o verdadeiro enriquecimento das atividades de ensino de crianças se obtém através da utilização desses instrumentos, em uma lógica aceitável e em uma precisa direção correspondente à escala de valores, objetivos e metas que deve perseguir a educação infantil. Assim sendo, é necessário, discutir cada vez mais, intensamente, a importância da informática na educação em geral; avaliar os resultados da introdução de computadores, em especial, na educação infantil; promover discussões sobre a oportunidade, viabilidade e relevância da utilização de computadores no ensino de crianças em fase pré-escolar; proporcionar uma maior aproximação professor/computador através da oferta de software coerente com os objetivos didáticos, com a natureza dos conteúdos a serem desenvolvidos e, principalmente, com as características ergonométricas de seus usuários; desenvolver estudos e análises sobre a relação informática e educação em áreas específicas; focalizar aspectos ligados à introdução de computadores no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem com crianças, sem excluir uma reflexão profunda sobre o atual papel do professor face aos avanços da tecnologia (a importância dos cursos de formação, a reciclagem profissional, etc.).
É necessário, também, reforçar o fato de que a informática não é senão um recurso instrumental à disposição das escolas e, como tal, para poder usufruir, plenamente, de suas capacidades inovadoras os professores devem conhecer suas potencialidades, assim como seus limites e serem conscientes das conseqüências de seus usos e eventuais abusos. Em outras palavras, para obter um maior aproveitamento de instrumentos informáticos na educação de crianças não é suficiente apenas saber utilizar os recursos de hardware e software e se manter atualizado com as últimas novidades do mercado de software didático, mas entender que a escolha crítica do momento e do modo como deve ser utilizado um instrumento potente como o computador pode propiciar grandes benefícios à educação infantil, da mesma forma que o seu uso abusivo pode gerar verdadeiras distorções.
 

Referência Bibliográfica ALMEIDA, F.J. Educação e informática: os computadores na escola. São Paulo: Cortez : Autores Associados, 1987. BORK, A. Personal Computers for Education. New York: Harper & Row, 1985.
BRANDÃO, E. J. R. Informática e educação: uma difícil aliança. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 1994.
FERRARIS, M - MIDORO, V. - OLIMPO, G. Il computer nella didattica. idee, esperienze e orientamenti per la scuola. Torino: SEI, 1985.
KELLER, A. When machines teach. New York: Harper & Row, 1987. 
PIAZZANO, P. Il computer nella scuola. Milano: Siemens Data, 1988.
RICHMOND, W. K. Il computer nell'educazione: pro e contro. Roma: Armando Editore, 1985.
SECCHI, G. Miti e riti dell'informatica: per una critica dell'informatica e per un'informatica del volto umano. Milano: Garzanti, 1987. 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A importância do blog na educação


A importância do blog na educação
O blog é uma ferramenta que permite um intercâmbio de informações, seu uso não é apenas creditado aos adolescentes. Cada vez mais educadores vem explorando essa ferramenta e o seu potencial pedagógico que permite uma importante troca de conhecimento entre alunos e professores, além de contribuir para que ambos possam se reciclar, atualizar e partilhar conhecimento.

Considerado um espaço democrático, o blog é cada vez mais usado por professores, tanto por sua linguagem como por ser um excelente complemento ao ensino de todas as disciplinas.

O blog possibilita a produção de textos, análises e opiniões sobre atualidade, publicação de fotos e vídeos, além de favorecer a imaginação e facilitar a socialização através dos comentários que poderão ser postados. Permite ainda ao aluno manifestar suas ideias sem restrições e propicia a interação direta com os outros colegas e o professor.

O blog pode ser utilizado para:
- Reflexões em torno de áreas específicas;
- Apoio multidisciplinar;
- Apresentação de um projeto acadêmico;
- Interação e participação por parte de quem posta e o feedback de quem acompanha.
O uso do blog na educação amplia o olhar do educador sobre as possibilidades pedagógicas e contribui para o processo de ensino-aprendizagem fazendo com que a tecnologia seja uma forte aliada para o aprendizado.

A Central de Cursos da UGF apoia a percepção de que a web possa ser incorporada como uma aprendizagem colaborativa para os alunos. Já que ao acessar o blog dos professores em nosso site, o aluno terá contato com conteúdos propostos pelos docentes e essa troca imediata contribuirá para a difusão do conhecimento.
Acesse:
http://www.posugf.com.br/blog-dos-professores/todos